Durante a Operação Verde Minas – Fase 2, uma guarnição composta pelos sargentos Paulo e Dionatan, e o soldado Tiago, atendeu a uma denúncia vinda do NUDEN (Núcleo de Denúncias) sobre a caça e o cativeiro de animais silvestres na localidade de Cachoeirinha, zona rural de Santos Dumont. Ao chegar ao local, a equipe confirmou a veracidade da denúncia, encontrando uma arara maracanã, espécie ameaçada de extinção e listada no anexo I da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção), além de um tucano e dois coleiros, aves da fauna silvestre brasileira.
A guarnição tomou as providências legais, mas durante a ação, algo surpreendente chamou a atenção dos militares: em uma residência vizinha, foi avistada uma gaiola, o que levou a equipe a investigar o imóvel. Lá, os militares descobriram 28 gaiolas contendo 34 aves silvestres em cativeiro, uma situação que agravou ainda mais o cenário de ilegalidade na região.
Diante da gravidade da situação, foram lavrados autos de infração (AIs), totalizando uma multa equivalente a 15.000 UFEMGs (Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais). As ações agora seguem para outros órgãos responsáveis, que darão prosseguimento às medidas cabíveis.
Devido à logística complexa para a manutenção de um número tão grande de animais, as aves apreendidas serão encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) na manhã seguinte, onde arão por cuidados antes de serem reintegradas ao seu habitat natural ou destinadas a locais de preservação.
A Operação Verde Minas, em sua segunda fase, reforça o compromisso das autoridades em combater a caça e o tráfico de animais silvestres, crimes que ameaçam a biodiversidade brasileira.
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