Uma operação da Polícia Militar de Meio Ambiente de Minas Gerais desarticulou, na manhã desta quinta-feira (22), um acampamento clandestino onde ocorriam práticas ilegais de caça e pesca predatória em uma área rural de Leopoldina. Oito homens, com idades entre 24 e 66 anos, foram presos em flagrante. O grupo foi surpreendido com armas de fogo, munições, armadilhas e diversos equipamentos usados para capturar animais silvestres, tudo sem qualquer tipo de autorização legal.
A ação foi coordenada pela 4ª Companhia do 2º Pelotão do 4º Grupamento de Meio Ambiente (BPMMAMB), após denúncias apontarem a existência de um acampamento irregular com intensa movimentação de caçadores e pescadores armados. Por volta das 9h, os militares chegaram ao local e abordaram inicialmente cinco indivíduos, além de identificarem diversos veículos: dois Fiat Strada, dois VW Gol, um reboque e uma motocicleta Honda Bros.
Durante a abordagem, um homem de 66 anos chegou ao local e assumiu ter organizado o acampamento junto ao filho, de 24 anos. Na sequência, dois médicos veterinários, de 24 e 29 anos, também foram flagrados retornando ao local. Eles tentaram disfarçar a participação dizendo estar ali para prestar serviços veterinários, mas acabaram desmentidos pelos fatos: estavam acampados desde o fim de semana, conforme confessado, e um deles assumiu a posse de uma espingarda de pressão escondida no matagal.
Armas, munições e armadilhas
O material apreendido impressiona pela variedade e volume. Entre os itens encontrados, destacam-se:
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01 revólver calibre .22 com munição intacta;
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01 espingarda .22 e diversas munições;
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01 espingarda de pressão;
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11 munições de calibres variados;
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32 redes de pesca, uma tarrafa e um jequi;
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Duas aratacas (armas de captura);
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01 armadilha para tatu;
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Lanternas, facões e vestimentas camufladas;
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Caixas térmicas com mantimentos e bebidas.
Na casa do caseiro da fazenda onde o acampamento foi montado, a PM ainda localizou carne congelada de tatu, cerca de quatro quilos de peixe de espécies como traíra, cascudo e piau, além de costela bovina.
Operação em terreno hostil
Sem sinal de telefone ou rádio, os policiais conduziram todos os veículos até o quartel da PM em Leopoldina, onde foram removidos por um guincho autorizado. Os presos foram atendidos na Casa de Caridade Leopoldinense, alimentados no quartel e acompanhados por um advogado.
Todos os envolvidos responderão por crime ambiental com base no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98), que trata da caça, perseguição e captura de animais silvestres sem autorização. A pena pode chegar a um ano de detenção, além de multa e apreensão dos materiais utilizados.
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