A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta semana o inquérito que apurou o caso de maus-tratos ao cachorro “Branquinho”, ocorrido no último dia 20 de novembro, na área de uma empresa de transporte em Conselheiro Lafaiete, região Central do estado. A agressão resultou na perda da visão de um dos olhos do animal, gerando grande comoção entre moradores e defensores da causa animal.
Assim que foi informada sobre os fatos, a PCMG deu início às investigações por meio da instauração de um inquérito policial. Durante as apurações, a autoridade policial reuniu provas que culminaram no indiciamento de um funcionário da empresa como o principal suspeito. O procedimento foi finalizado no último dia 10 de dezembro e encaminhado à Justiça para as providências legais cabíveis.
A delegada Gláucia Rodrigues, responsável pelo caso, destacou a importância da colaboração popular para a solução de casos semelhantes. “Denúncias, ainda que anônimas, são fundamentais para que a justiça seja feita e os autores de maus-tratos a animais sejam devidamente responsabilizados. O apoio da população é indispensável para garantir a segurança e o bem-estar dos animais”, afirmou a delegada.
A legislação brasileira classifica maus-tratos a animais como crime, prevendo pena de reclusão para os infratores. Casos como o de “Branquinho” reforçam a necessidade de conscientização sobre o respeito e a proteção aos animais, além de mostrar a importância de notificar as autoridades competentes sempre que situações de abuso forem identificadas.
A PCMG segue comprometida com a investigação de crimes contra os animais e reforça o apelo para que a população denuncie quaisquer práticas de crueldade ou abandono. As denúncias podem ser realizadas por meio do Disque-Denúncia, garantindo o anonimato dos denunciantes.
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