Uma mulher de 49 anos foi presa suspeita de simular o próprio sequestro para tentar enganar o filho e pagar uma dívida de R$ 17 mil com um agiota. Ela contou com a ajuda de um cúmplice, um homem não identificado, para aplicar o golpe. A tentativa de extorsão aconteceu no sábado, 11 de janeiro, na região do Caiçara, em Belo Horizonte.
Segundo a polícia, a mulher e o cúmplice planejaram a farsa e foram até a Serra do Rola Moça, em Nova Lima, onde ligaram para o filho da suspeita. Durante a ligação, eles exigiram o pagamento de um resgate no valor inicial de R$ 30 mil, alegando que a mulher estava sendo mantida refém por sequestradores que ameaçavam matá-la caso o valor não fosse pago.
Para tornar a história mais convincente, a mulher enviou fotos e áudios ao filho, mostrando-se em situação de risco e reforçando as ameaças feitas pelos supostos sequestradores. Durante a negociação, o valor do resgate caiu para R$ 20 mil. Desesperado, o filho procurou a polícia e forneceu as provas das ameaças, o que levou os agentes a rastrear o telefone usado pelos criminosos.
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Com as informações, a polícia iniciou as buscas e localizou o veículo da mulher, que estava se dirigindo para o Anel Rodoviário, na capital mineira. O carro foi encontrado na altura de um shopping, e a mulher foi abordada ao volante. Durante a abordagem, ela confessou ter forjado o sequestro e disse que havia planejado tudo para conseguir o dinheiro e quitar a dívida com o agiota.
O cúmplice da mulher também foi localizado e preso. Ambos foram encaminhados à delegacia, onde prestaram depoimento, mas foram liberados após serem ouvidos. A polícia apreendeu os celulares usados durante a farsa para perícia, e uma investigação foi aberta para apurar o caso. A mulher e seu cúmplice poderão ser denunciados por estelionato e falsa comunicação de crime.
Este tipo de golpe tem se tornado cada vez mais comum, com criminosos tentando se aproveitar de situações de vulnerabilidade emocional para extorquir vítimas. O caso está sendo investigado pelas autoridades, que seguem analisando as provas e aguardam mais informações para decidir as próximas ações legais contra os envolvidos.
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