Com um investimento de R$ 5,5 milhões, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), está fortalecendo a rede de atendimento especializado em vacinação. O foco é descentralizar os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) e ampliar o alcance dos serviços a pessoas com condições clínicas específicas, promovendo um cuidado mais ágil e ível em todo o estado.
A rede Crie atende indivíduos que, por motivos de saúde, precisam de vacinas diferentes das oferecidas rotineiramente nos postos convencionais. A estrutura também oferece e à investigação de possíveis reações adversas após a aplicação de imunizantes, fortalecendo a segurança do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Até 2022, apenas três cidades mineiras — Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia — contavam com unidades do Crie. Com a nova etapa do projeto, foram implantadas sete novas unidades macrorregionais. Uma oitava está sendo estruturada em Três Corações, ampliando ainda mais a cobertura no território estadual.
A estratégia está alinhada ao processo de regionalização do SUS em Minas Gerais. A descentralização busca reduzir distâncias, garantir resposta rápida e oferecer atenção mais humanizada a públicos que precisam de acompanhamento diferenciado — como pacientes imunossuprimidos, transplantados, em tratamento oncológico ou com doenças crônicas.
A digitalização do processo de solicitação de vacinas, iniciada em 2024, também é uma inovação importante. A medida facilita o o, acelera os atendimentos e permite maior integração entre as unidades e os usuários. Entre 2024 e 2025, mais de 18 mil pessoas foram atendidas pelos Crie em todo o estado.
O atendimento pode ser feito por demanda espontânea, por ordem de chegada, ou mediante encaminhamento médico com relatório indicando a vacina necessária. As equipes são treinadas para adaptar o esquema vacinal à condição clínica de cada paciente, conforme as orientações do Ministério da Saúde.
Para muitos, esse cuidado faz toda a diferença. A adolescente Ana Beatriz França, diagnosticada com doença de Crohn, procurou o Crie de Belo Horizonte e relata que foi acolhida com empatia e orientação detalhada. Sua mãe, Ana Paula França, reforça que a abordagem técnica e afetuosa da equipe trouxe segurança à família desde o início do acompanhamento.
Além de distribuir os imunobiológicos especiais, o Estado também apoia as unidades com e técnico, capacitação das equipes e monitoramento contínuo da situação vacinal dos usuários. A coordenadora estadual de Imunização da SES-MG, Josianne Gusmão, destaca que o objetivo é garantir que cada paciente receba o cuidado mais adequado à sua condição de saúde.
Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, ampliar os Crie é reforçar a equidade no sistema de saúde. “Vacinar quem tem necessidades específicas é garantir saúde e inclusão. O Estado está comprometido com uma saúde pública ível a todos.”
A gerente do Crie de Belo Horizonte, Tatianne Carvalho, explica que, além de vacinar, as unidades também monitoram eventos adversos e avaliam se o paciente pode continuar o esquema vacinal com segurança. “Esse trabalho fortalece a confiança da população nas vacinas e ajuda o Ministério da Saúde a manter a vigilância ativa sobre possíveis reações”, pontua.
Mais que ampliar a rede de vacinação, o projeto representa um avanço no cuidado individualizado. Em cada nova unidade implantada, o que se expande é também a escuta, a dignidade e a presença efetiva do Estado junto aos mineiros que mais precisam.
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