Na manhã desta terça-feira (4/2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um médico de 46 anos, investigado pelos crimes de estupro e importunação sexual, cometidos contra seis mulheres em Itabira, município localizado na região Central de Minas Gerais. As vítimas, com idades entre 35 e 52 anos, eram pacientes e funcionárias do hospital onde o suspeito trabalhava. As investigações começaram a partir de uma denúncia de abuso durante um atendimento médico.
O caso foi inicialmente levado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) após uma paciente relatar que havia sido abusada pelo médico durante uma consulta, na qual buscava tratamento para um câncer. A denúncia gerou a abertura de um inquérito, e, à medida que as investigações avançaram, outras mulheres se apresentaram como vítimas, revelando que também sofreram abusos semelhantes por parte do profissional.
Segundo as apurações da Polícia Civil, os crimes ocorreram ao longo do período em que o médico prestava atendimento no hospital. As vítimas, que se sentiram vulneráveis devido à natureza de seus tratamentos médicos, não perceberam de imediato as investidas do médico, sendo vítimas de atos de importunação sexual e, em alguns casos, de estupro. O fato gerou grande repercussão e chocou a comunidade local.
Com base nas provas coletadas durante as investigações, a PCMG solicitou a suspensão do aporte do suspeito, além de um mandado de busca e apreensão em sua residência, onde foram recolhidos materiais que poderão auxiliar na apuração dos fatos. O Ministério Público, por sua vez, requisitou à Justiça a prisão do acusado, que foi prontamente atendido, levando à decretação de sua prisão preventiva.
A decisão judicial considerou a gravidade das acusações e a vulnerabilidade das vítimas, que estavam em tratamento médico e, portanto, em uma condição de extrema fragilidade. O delegado João Martins Teixeira, responsável pela investigação, afirmou que as denúncias serão apuradas com rigor. “A Polícia Civil incentiva a população a denunciar qualquer tipo de abuso, garantindo total confidencialidade e proteção às vítimas”, destacou o delegado.
O médico foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil de Minas Gerais segue investigando o caso, buscando garantir que todas as vítimas recebam o e necessário e que a justiça seja feita.
A prisão preventiva do suspeito foi um o importante para o combate aos crimes sexuais em Minas Gerais, especialmente em um contexto em que as vítimas estavam em situação de vulnerabilidade extrema. A PCMG reforça que denúncias de abuso podem ser feitas de maneira confidencial, e qualquer pessoa que se sinta vítima de crimes dessa natureza deve procurar imediatamente as autoridades.
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