Uma disputa por herança milionária terminou em sangue e agora também em prisão. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nesta quarta-feira (7) a Operação Éris em Ubá e prendeu cinco pessoas acusadas de envolvimento em um crime brutal ocorrido no fim do ano ado.
Entre os detidos estão uma médica e seu marido, um advogado. Segundo as investigações, o casal é apontado como mandante do assassinato do irmão da médica e do filho dele, tio e sobrinho. Os dois teriam sido mortos por causa de uma briga judicial pela divisão de terras avaliadas em cerca de R$ 30 milhões.
A operação, conduzida pela Delegacia Regional de Ubá, cumpriu ainda seis mandados de busca e apreensão, durante os quais foram encontrados grandes quantias em dinheiro, cheques, armas de fogo, munições e materiais que, de acordo com a polícia, reforçam as provas já reunidas no inquérito.
O duplo homicídio aconteceu em 19 de dezembro de 2023, em Guidoval, município vizinho a Guiricema. Na ocasião, pai e filho foram surpreendidos em casa por três homens armados que se aram por policiais civis, usando roupas e distintivos falsificados.
Com a desculpa de levá-los para uma delegacia, os suspeitos colocaram as vítimas em um carro e partiram. Durante o trajeto, houve luta corporal dentro do veículo e os dois foram baleados. Após o crime, os criminosos abandonaram o carro e roubaram outro na região para continuar a fuga.
O delegado Douglas Motta, responsável pelo caso, afirmou que o assassinato foi meticulosamente planejado. As vítimas faziam parte do processo de partilha de propriedades rurais de alto valor e seriam diretamente beneficiadas. O crime teria sido executado para eliminá-las da disputa judicial.
Segundo a PCMG, três dos presos são considerados os executores do crime, que teria sido encomendado pelo casal. As investigações seguem em curso para localizar outros possíveis envolvidos e aprofundar os detalhes sobre o planejamento e os recursos usados no crime.
Operação Éris
O nome da operação não é por acaso. Éris, na mitologia grega, é a deusa da discórdia, uma figura que simboliza conflitos, disputas e rivalidades. Para a Polícia Civil, o batismo da operação representa exatamente o que motivou esse crime: uma disputa familiar com interesses financeiros devastadores.
As investigações continuam, e os envolvidos devem responder por homicídio qualificado, uso de documento falso, porte ilegal de arma e associação criminosa.
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