Ubá, Minas Gerais – Um novo caso de violência abalou a tranquilidade do município de Ubá nesta semana. Segundo registros da Polícia Militar, um assalto foi cometido em uma padaria local após um funcionário de 77 anos ser enganado pelo criminoso. O idoso, confiando no agressor, que se ou por um colega de trabalho, abriu o portão do estabelecimento, momento em que o roubo foi anunciado. O episódio reacende o debate sobre a segurança pública na região e a vulnerabilidade de idosos diante de golpes violentos.
De acordo com o relato das vítimas, o crime ocorreu no início da manhã, horário em que a padaria preparava-se para abrir. O idoso, um funcionário de longa data, foi surpreendido ao ouvir batidas no portão. Acreditando se tratar de um colega, liberou a entrada, mas se viu diante de um assaltante armado. O criminoso, ainda não identificado, anunciou o assalto, rendendo os presentes e levando um valor em dinheiro não divulgado pela polícia. Após o ocorrido, a PM foi acionada e iniciou buscas, mas até o momento não há informações sobre a captura do suspeito.
O caso chama atenção pelo perfil da vítima: um idoso que, pela natureza da função e possível rotina de confiança, tornou-se alvo fácil. Especialistas em segurança destacam que criminosos têm se aproveitado de situações cotidianas, como a abertura de estabelecimentos, para aplicar golpes. "Esse modus operandi revela uma falta de temor dos criminosos, que agem sem receio de serem reconhecidos ou filmados", analisa o sociólogo Carlos Mendes, estudioso de violência urbana.
Além disso, a escolha por vítimas mais velhas – muitas vezes vistas como menos resistentes – preocupa autoridades. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que crimes contra idosos aumentaram 15% no último ano em cidades do interior mineiro, reflexo da migração de criminosos para regiões menos policiadas.
Moradores de Ubá demonstraram indignação nas redes sociais, cobrando maior presença policial e investimento em monitoramento por câmeras. A Prefeitura local, por sua vez, emitiu nota afirmando que "reforçará a ronda ostensiva" e que está em diálogo com a PM para ampliar estratégias de prevenção.
Enquanto isso, a padaria voltou a funcionar, mas com medidas de segurança reforçadas. Funcionários relatam medo de novos ataques: "A gente fica desconfiado de tudo agora", desabafou um colaborador que preferiu não se identificar.
O caso reforça a necessidade de políticas públicas integradas, como campanhas de orientação a comerciantes e idosos sobre procedimentos seguros, além da modernização das delegacias para agilizar investigações. Paralelamente, a sociedade civil tem papel crucial: vizinhos devem adotar práticas de vigilância comunitária, reportando comportamentos suspeitos.
Enquanto o criminoso não for preso, a sensação de insegurança permanece. E, para a vítima idosa, o trauma vai além da perda material: é a quebra de uma confiança que, em uma cidade como Ubá, deveria ser parte de sua identidade pacata.
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