Com a taxa Selic em alta, atualmente em 14,25%, e a inflação acumulada acima da meta oficial, muitos investidores estão reavaliando onde aplicar seus recursos. A renda fixa voltou a atrair atenção no curto prazo, mas, para quem pensa em preservar e multiplicar patrimônio no longo prazo, a compra de imóveis pode ser uma escolha mais estratégica, segundo pesquisas feitas entre empresários e investidores do especialista Bruno Cassola, que atua há quase 20 anos no setor de imóveis de alto padrão. 

“Nossa equipe conversa diariamente com inúmeros empresários e investidores, e a tensão econômica global tem feito com que alguns reavaliassem seus investimentos imobiliários, preferindo deixar o dinheiro parado na renda fixa para aproveitar a Selic alta e rentabilizar. Para exemplificar, entre nossos clientes, muitos são do agronegócio. Com a guerra comercial entre China e EUA e novas taxações, a previsão mais clara é esperar. Porém, a tendência é que os custos dos produtos aumentem com a inflação e o que parece ser um caminho promissor para rentabilizar os ativos neste momento, pode não valer a pena lá na frente”, alerta Bruno Cassola, renomado corretor de imóveis de Balneário Camboriú, cidade brasileira com o metro quadrado mais valorizado do país.

Cassola explica que ativos imobiliários de luxo em localizações que, historicamente, crescem acima da média brasileira tendem a resistir melhor às oscilações econômicas e aos juros mais altos, ao mesmo tempo em que oferecem um potencial de rentabilidade de mais de 30% ao ano, muito superior ao rendimento básico da economia. “Temos percebido que muitos clientes antigos e novos empresários, vindos de diversas partes do país, estão atentos às nuances do cenário econômico brasileiro, entendendo este movimento e a excelente oportunidade para investimentos imobiliários em cidades de alto desempenho, como o litoral norte catarinense. Quem entende o mercado já está investindo, porque o momento de comprar imóvel é agora”, ressalta.

“Tudo indica que a Selic deve começar a cair nos próximos anos, por conta de inúmeros fatores, como eleições presidenciais, por exemplo. Isso vai aquecer o mercado e, reforço, que a tendência é de elevação dos preços. Quem comprar um imóvel agora estará um o à frente, porque esse tipo de investimento supera com folga o rendimento básico da economia”, destaca. 

Segundo o especialista, um de seus clientes mais atentos ao cenário macroeconômico decidiu recentemente investir em um apartamento no litoral norte de Santa Catarina, antecipando-se à redução gradual dos juros. “Ele avaliou que, com o provável recuo da Selic e o aumento da inflação, era a hora de sair da renda fixa e buscar um ativo com maior potencial de valorização. Apostou em Balneário Camboriú e na Praia Brava de Itajaí, onde imóveis de frente para o mar têm valorização anual que pode superar os 30%, isso representa mais de 100% do que a Selic gera atualmente”, conta Bruno Cassola, reconhecido no mercado pela visão estratégica para potencializar rendimentos por meio do setor de imóveis.

A cidade catarinense de Balneário Camboriú e o seu entorno, como a Praia Brava na vizinha Itajaí, polo portuário e maior PIB do Estado, é hoje um dos mercados mais sólidos do Brasil para imóveis de luxo, conforme aponta o executivo. Com infraestrutura turística moderna, localização privilegiada próxima a grandes centros e aeroportos, com altos índices de segurança e qualidade de vida, a região lidera o ranking do metro quadrado mais valorizado do país e segue uma longa trajetória de crescimento, resiliente a momentos de crise. De acordo com o último relatório do Índice FipeZap, divulgado em abril, o valor médio do metro em quadrado é de R$ 14.334, porém, em localizações nobres já atinge valores surpreendentes de R$ 100 mil.

Com inúmeras obras e projetos em andamento, aliados a investimentos constantes da iniciativa privada, à movimentação industrial da região e ao desenvolvimento, a tendência é de uma alta contínua. Porém, Bruno Cassola explica que quando a Selic começar a cair, haverá um movimento ainda mais acelerado para a aquisição de imóveis, o que refletirá em uma liquidez ainda melhor para quem adquirir um imóvel agora.

Para Cassola, o momento é de oportunidade no setor imobiliário. “O imóvel continua sendo um dos ativos mais seguros, mas agora ele também é o investimento mais estratégico e inteligente para quem quer sair na frente e se proteger da inflação. Enquanto o dinheiro parado na renda fixa renderá pouco acima da inflação em um ano, por exemplo, um imóvel bem localizado entrega rentabilidade real e patrimonial. Quem comprar agora vai aproveitar a onda de valorização quando os juros começarem a cair, especialmente porque a tendência é que os preços voltem a subir”, reforça.