A aquisição de bens de luxo de forma compartilhada tem sido uma tendência no mundo todo. O que, em outras épocas, seria inatingível, incluindo compras de selos, obras de arte, iates, helicópteros, plataformas online e residências milionárias, hoje têm se tornado uma realidade mais ível para muitos por meio do compartilhamento. No mercado imobiliário, destinos turísticos como a Flórida, nos Estados Unidos, seguem como referência enquanto países emergentes como a Índia, registram altas significativas. Em destinos como Dubai, incentivos na compra de fração imobiliária são estratégicos para atração de estrangeiros e investimentos.  

No Brasil, a ideia de ter um apartamento de férias ou uma casa de praia milionária pagando uma fração da propriedade com o direito de usufruir em um determinado período do ano vem crescendo e pode contribuir para democratizar o luxo, além de ir de encontro aos anseios de novas gerações focadas em experiências, lazer, bem estar e qualidade de vida. É o que afirma o CEO do Amazon Parques & Resorts, o sul coreano Roberto Kwon, que trouxe para a cidade catarinense de Penha, ao lado do Beto Carrero World, o primeiro complexo residencial e hoteleiro multipropriedade do mundo com a temática amazônica, em construção. 

Estudo da Bain & Company revelou que o mercado de luxo no Brasil, incluindo a categoria de imóveis, deve crescer de 6 a 8% nos próximos anos e em 2030 poderá atingir R$133 bilhões de faturamento. No país, a multipropriedade também atravessa um cenário positivo com crescimento de mais de 11% em 2023, conforme estudo da Caio Calfat Real Estate Consulting. O modelo deve seguir em ascensão impulsionado pela chegada de empreendimentos de multipropriedade que trazem opções de alto conforto, lazer e conceitos relacionados à sustentabilidade, tendências do setor de imóveis como um todo. 

O Amazon Parques & Resorts é cercado de praias, belezas naturais e infraestrutura de o e serviços. A cidade de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi reconhecida recentemente com a certificação internacional nível prata pela Green Destinations, por atender 71% dos critérios da organização holandesa. Além disso, em uma região vizinha das cidades com o metro quadrado mais caro do país como Itajaí, Balneário Camboriú e Itapema e que, em algumas localidades, podem atingir a marca de R$ 100 mil o m2, o privilégio de usufruir de uma “casa de praia” de alto conforto é uma oportunidade que tem atraído público de várias partes do Brasil. 

Os clientes ganham uma série de benefícios ao adquirir uma fração do imóvel com parcelas a partir de R$ 594,00. Comodidades como filiação em uma intercambiadora renomada permitem ainda que o cliente escolha ar o período de direito no imóvel ou trocar por outros milhares de resorts no mundo, sem falar na manutenção do bem que é garantida por meio de taxa de istração.

O empresário Roberto Know traz o exemplo de Seul que se tornou modelo de desenvolvimento na Coreia do Sul com imóveis que chegam a custar R$ 130 mil o metro quadrado e alta de preços de 5% a 7% anualmente na última década - para a aquisição de propriedades - em razão da alta procura, conforme publicação sobre imóveis na Coreia do Sul. A capital tem diversificado os modelos de negócios o que possibilita a expansão de públicos. Outro exemplo é Dubai, nos Emirados Árabes, que têm incentivado empreendimentos desse gênero como forma de atrair investimentos. 

“O modelo também é uma porta de entrada para que pessoas de outras partes do mundo possam vir ao Brasil”, explica. Porém, ele ressalta que o grande potencial alvo são famílias que têm cada vez mais investido em qualidade de vida, especialmente após a pandemia. 

“Nosso público é especialmente a classe média, que já tem o seu primeiro imóvel e que deseja adquirir um imóvel para férias confortáveis. São pessoas que viajam para o lazer uma ou poucas vezes ao ano, portanto, não necessitam do bem em tempo integral e optam pelo modelo compartilhado. Além disso, diante a um cenário de alta na Selic e juros, e desafios em financiamentos bancários, o modelo multipropriedade, dentro desse perfil de público, é opção atrativa já que além da ibilidade do bem, o parcelamento é feito direto com a construtora”, complementa. 

O Amazon Parques & Resorts está em sua primeira fase de construção e se destaca como o único empreendimento no mundo com a temática amazônica. Com mais de 200 unidades distribuídas em três torres, ocupa uma área total de 20 mil m²,  e valoriza a preservação ambiental, as riquezas naturais e culturais do Brasil.