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Sexta-feira, 23 de Maio de 2025
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Mais carros elétricos nas ruas: Brasil bate recorde de vendas e importações 652p31

Para especialista em comércio exterior, o setor deve seguir aquecido em 2025 devido à expansão da rede de eletropostos, ampliação da oferta de marcas e modelos, avanços tecnológicos, queda nos preços e ao comportamento do consumidor. 43a68

Henrique Harmonia
Por Henrique Harmonia
Mais carros elétricos nas ruas: Brasil bate recorde de vendas e importações
Divulgação/Freepik
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O mercado automotivo brasileiro ganha impulso significativo com o crescimento da frota de carros elétricos. Em 2024, as importações destes veículos bateram recorde e atingiram quase US$ 1,6 bilhão, um aumento de 107,7% em relação ao ano anterior, conforme dados da Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As vendas no país também acompanharam esse incremento, registrando acréscimo de 89% e 177.538 unidades comercializadas no ano ado, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Só em dezembro, foram vendidos 21.634 carros. Especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin prevê que o mercado de mobilidade elétrica deve continuar avançando em 2025 em função de diversos fatores, tais como o aumento da oferta (e da concorrência) de novos modelos, entrada de novos fabricantes no mercado, queda nos preços relativos dos veículos eletrificados em relação aos convencionais (ICE - Internal Combustion Engine), redução do desconhecimento do consumidor sobre o produto e ampliação da infraestrutura de recarga, que vem crescendo em todo país.

“A expectativa é que esse mercado continue em alta, impulsionado pelo comportamento do consumidor brasileiro, que tem buscado cada vez mais alternativas sustentáveis e econômicas. Mesmo com o aumento do Imposto de Importação, os carros elétricos representaram mais de 40% do total de veículos importados no ano ado, consolidando o Brasil como um mercado significativo e atraindo investimentos de grandes montadoras chinesas, como a BYD e a GWN, além da chegada de várias outras, tais como Zeekr e Denza”,  explica Marin. "Com o aumento dos eletropostos, especialmente fora dos grandes centros urbanos, assim como com a ampliação da rede de concessionários e modelos (cada vez mais íveis),  aumenta entre os consumidores a percepção dos benefícios financeiros e ambientais dos veículos eletrificados, e a tendência é de que o segmento mantenha seu ritmo acelerado de crescimento", acrescenta o especialista.

A ampliação da rede de infraestrutura de recarga em 2024 colaborou para reduzir as incertezas quanto ao uso de veículos elétricos em maiores distâncias. Dados da ABVE apontam que a quantidade de eletropostos quase triplicou no ano ado na comparação com 2023, saltando para mais de 12 mil unidades em dezembro. “Enquanto o Brasil avança na questão dos postos de recarga elétrica, algumas montadoras vêm apostando em veículos híbridos plug-in, que têm baterias e motores a gasolina”, explica Rogério Marin.

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Benefícios ambientais e econômicos

A crescente consciência sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes também tem popularizado os carros elétricos pelo país. São Paulo foi o estado que mais emplacou veículos do tipo em 2024, com um total de 56.819 unidades. Em seguida estão Brasília (16.061), Rio de Janeiro (12.841), Paraná (12.056) e Santa Catarina (11.500), segundo a ABVE. Para os consumidores, os benefícios desses veículos vão além da sustentabilidade. A economia com abastecimento é uma dessas vantagens, já que em muitos estados brasileiros o custo da recarga elétrica é significativamente menor do que o gasto com gasolina, etanol ou diesel. A manutenção reduzida é outro ponto positivo, pois esses automóveis possuem menos peças móveis em comparação com os veículos a combustão, o que diminui a necessidade de reparos frequentes. Marin, que há três anos utiliza pessoalmente tanto modelos elétricos quanto híbridos, afirma que seu carro elétrico “é simplesmente o melhor, mais econômico e conveniente veículo que já tive na vida”.

Além disso, ganhos de escala e avanços tecnológicos têm reduzido significativamente o custo das baterias, o componente mais caro de um veículo elétrico, o que acaba por reduzir o custo total do veículo, cujos preços a cada ano que a se aproximam mais dos veículos convencionais. Para se ter uma ideia da escala desta redução de custos, de acordo com dados publicados pela BloombergNFE (BNFE), em 2013 1 kWh de bateria (Lithium-ion) custava USD 806 e, em 2024, este valor foi de apenas USD 115 por 1 kWh. Esta tendência deve continuar nos próximos anos, e se estimam valores ao redor de USD 50/kWh entre 2027 e 2030. 

De acordo com estas projeções, veículos elétricos devem se tornar mais baratos que seus equivalentes com motores a combustão interna antes do final da década. “Acredito que neste ponto a migração se tornará irreversível, visto que aliado ao menor custo operacional dos veículos elétricos se somará a vantagem de um menor custo de aquisição”, finaliza Marin.

Henrique Harmonia

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Coluna Em Harmonia Henrique Harmonia Jornalista 6624/SC

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