Uma mulher de 33 anos e sua filha de apenas 3 anos foram atropeladas por uma bicicleta motorizada na tarde deste domingo (8), no bairro Progresso, em Juiz de Fora. O acidente ocorreu na Rua Maria Vitar de Oliveira e expôs, mais uma vez, os riscos provocados pelo uso irregular desse tipo de veículo nas vias urbanas da cidade. 1c2a4o
Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a mãe sofreu traumatismo craniano e dores generalizadas pelo corpo, sendo encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) em estado que inspira cuidados. A criança, apesar do susto, teve apenas escoriações leves e foi liberada no local.
A Polícia Militar foi acionada, mas não encontrou o condutor nem a bicicleta motorizada envolvida. Conforme o boletim de ocorrência, o autor evadiu-se da cena após o atropelamento.
Bicicletas motorizadas: mobilidade ou ameaça?
A ausência de regulamentação clara e de fiscalização eficiente tem transformado as bicicletas motorizadas, muitas vezes adaptadas de forma irregular com motores a combustão, em um risco ambulante pelas ruas de Juiz de Fora. Essas bicicletas, que em teoria deveriam oferecer mobilidade alternativa, acabam sendo conduzidas com velocidade excessiva, desrespeitando normas de trânsito e invadindo até mesmo calçadões e calçadas.
A vereadora Kátia Franco (PSB) já havia se antecipado ao problema. No último dia 4 de junho, ela protocolou um requerimento na Câmara Municipal solicitando à Prefeitura e à Polícia Militar mais fiscalização para esse tipo de veículo.
“Não há problemas em ter o veículo. O problema é o modo da condução agressiva. Parte dessas bicicletas não atendem aos padrões de segurança, podem ocasionar acidentes, como no caso do bairro Progresso e ainda há poluição sonora, no caso das motorizadas. Nosso objetivo é que esses condutores sejam conscientes para que possamos evitar acidentes”, afirmou Kátia.
No documento, ela destaca que os calçadões do centro, onde a circulação de bicicletas é proibida por lei, continuam sendo invadidos por esse tipo de transporte, sem qualquer tipo de repressão. “É de conhecimento público que muitos desses veículos não atendem às exigências legais quanto à regularização, segurança e habilitação dos condutores, colocando em risco a integridade de pedestres, ciclistas e demais usuários das vias”, pontuou no requerimento.
Pressão por ações efetivas
A vereadora também pediu que essas bicicletas sejam incluídas nas fiscalizações rotineiras das blitzen da PM e do Departamento de Trânsito. “Solicito que o órgão competente promova ações efetivas de fiscalização, orientação e autuação, coibindo o uso indevido desses veículos e garantindo o cumprimento da legislação e a segurança no trânsito de nossa cidade”, reforçou.
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