O terceiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em outubro, apontou que o município atingiu um índice de infestação de 3,6%. O número, classificado como “médio risco” pelo Ministério da Saúde, acende o alerta para o controle do mosquito, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A maioria dos focos de Aedes aegypti foi encontrada dentro das residências, especialmente em locais como banheiros desativados, pneus, lixo acumulado, ralos e recipientes com água parada. Segundo a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS) da Secretaria de Saúde, os depósitos móveis e estruturas em desuso são os principais criadouros do mosquito. Os Agentes de Combate às Endemias (ACE) têm intensificado as vistorias, bloqueio de focos e ações educativas em áreas estratégicas para conter o avanço do vetor.
A PJF reforça a importância da participação da população nesse esforço, tanto ao receber as visitas dos agentes quanto ao eliminar pontos de acúmulo de água em suas casas. “É fundamental que cada morador colabore, já que a maioria dos focos está dentro dos imóveis”, alerta a SSVS.
Para ampliar o combate ao mosquito, a PJF conta com o sistema “JF Contra o Aedes”, que permite que qualquer cidadão realize denúncias anônimas de focos. A ferramenta, disponível em navegadores e ível por smartphones, tablets e computadores, mapeia as informações para ações de bloqueio rápido. As denúncias também podem ser feitas pelo WhatsApp, no número (32) 98432-4608, pelo e-mail [email protected] ou em um dos 11 postos do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) em Juiz de Fora.
Com os dados do LIRAa, a PJF vai intensificar ações de conscientização e campanhas para mobilizar a sociedade e garantir que os índices de infestação fiquem controlados.
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