Em novembro, artistas e expositores de Juiz de Fora poderão ocupar o Espaço Cidade (Avenida Rio Branco 2.234 – Paço Municipal), participando da “Feira Livre Rosa Cabinda”, programada para as quatro sextas-feiras do mês: 5, 12, 19 e 26, sempre das 10h às 18h. Organizada pela Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), a ação integra a programação do Mês da Consciência Negra. Os interessados em participar gratuitamente têm prazo até 23h59 desta sexta-feira, dia 22, para formalizar sua inscrição por meio dos formulários eletrônicos disponíveis.Formulário de inscrição para artistas.Formulário de inscrição para expositores.“Essa feira é parte de uma programação que reverencia Zumbi dos Palmares e Dandara, buscando a valorização e o reconhecimento da produção cultural e artesanal da comunidade negra. Seguindo o princípio de que tudo é para todas e todos, a Funalfa garante mais um espaço para autossustentação do povo negro”, afirma Paulo Azarias, assessor da Funalfa e o coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU) da Zona da Mata.Ele explica que, no caso de expositores, o chamamento é direcionado à comunidade negra. Será permitida a venda de alimentos, sem consumo no local. Também podem ser comercializados produtos artesanais, roupas e objetos de decoração, entre outras peças. A Funalfa disponibiliza um total de dez estandes, cada um com uma mesa (0,69 x 0,69 cm). Caso a demanda seja superior à oferta, haverá rodízio entre as pessoas expositoras nos quatro dias de feira.A escolha dos participantes vai observar os seguintes critérios de avaliação: ordem de inscrição e diversidade de produtos. Além disso, haverá prioridade para mulheres negras (trans ou cis), pessoas trans, travestis, transexuais e/ou pessoas com deficiência e/ou moradoras de periferia.Já a ocupação artístico-cultural na “Feira Livre Rosa Cabinda” é direcionada a propostas promovidas pela ou para a comunidade negra. A Funalfa seguirá os seguintes critérios de seleção: ordem de inscrição; preferência para mulheres (cis ou trans), pessoas trans, travestis, transexuais, pessoas com deficiência e/ou moradoras de periferia. O conteúdo deve se enquadrar nas possibilidades de apoio oferecidos pela fundação. As apresentações não serão remuneradas, e a Funalfa oferece auxílio técnico com microfone e caixa de som.Durante a feira, não serão autorizados a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. O uso de máscara e o distanciamento entre as pessoas são obrigatórios no evento, que seguirá os protocolos sanitários estabelecidos pelo Programa Juiz de Fora Viva. 2g1p2b
FONTE/CRÉDITOS: PJF
