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Sabado, 31 de Maio de 2025
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Contra a selva de concreto: prédio em SC rompe padrão e propõe arquitetura que cuida das pessoas 6r6j6m

Com sensores de CO₂, reúso de água pluvial, fachada biofílica e brises como galhos, o edifício Auris Residenze, projeto do escritório italiano famoso por suas obras emblemáticas como a Vinícola Antinori, na Toscana, combina design italiano com soluções de bem-estar, eficiência energética e sustentabilidade. 1z6j4o

Henrique Harmonia
Por Henrique Harmonia
Contra a selva de concreto: prédio em SC rompe padrão e propõe arquitetura que cuida das pessoas
Divulgação/Fischer Group
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 No país onde a altura dos edifícios virou símbolo de status imobiliário, o projeto do Auris Residenze, em Balneário Camboriú (SC), tem ganhado fama com uma proposta distinta: não é o mais alto, mas pretende ser o mais vivo. O empreendimento viralizou como o “primeiro edifício-árvore do Brasil” por romper com o padrão verticalizado e repetitivo da cidade ao incorporar vegetação suspensa, fachada biofílica e recursos arquitetônicos que simulam um organismo em constante interação com o meio.

O projeto é assinado pelo estúdio italiano Archea Associati, responsável por obras como o Estádio Nacional da Albânia e a vinícola Antinori, na Toscana. A referência botânica não é gratuita: jardineiras orgânicas criam camadas verdes na fachada; os brises horizontais se distribuem como ramos e protegem os ambientes da radiação solar. A torre em concreto pigmentado, em tom terracota, possui uma rotação que simula o movimento de um girassol voltado ao mar, garantindo vista plena do oceano às unidades mais altas.

“O edifício se comporta como um ser vivo, um filtro verde diante da densidade urbana”, resume Marco Casamonti, arquiteto e sócio-fundador da Archea. O projeto abandona a tradicional estrutura “embasamento + torre” e faz a torre tocar o solo em uma de suas arestas — solução estrutural ousada que reforça a ideia de conexão direta com a natureza.

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O Auris vai além da forma. Embutido em sua concepção está o conceito de arquitetura viva, que pressupõe desempenho ambiental avançado e atenção ao bem-estar dos moradores. Toda a água pluvial será captada e reutilizada para irrigação e limpeza das áreas comuns, o que vai reduzir em 40% o consumo hídrico do edifício. Sensores de dióxido de carbono (CO₂) nos ambientes internos vão monitorar a qualidade do ar e acionar automaticamente a ventilação cruzada quando necessário. A torre também contará com sistema de filtragem de água potável em todas as torneiras e chuveiros — diferencial incomum mesmo entre empreendimentos de luxo.

O edifício já tem pré-certificação WELL (focada na saúde dos usuários), selo internacional raro no mercado residencial brasileiro, e também terá a LEED (voltada à sustentabilidade da construção). E o projeto vai mais longe: desde o mobiliário das áreas comuns, assinado por designers nacionais e europeus, até a horta coletiva e o espaço para pets, tudo foi pensado para reforçar a proposta de uma moradia contemporânea, saudável e conectada com o entorno.

Com apenas 26 apartamentos, um por andar, e área de lazer distribuída em três pavimentos, o Auris será um edifício para poucos. Os futuros moradores terão ainda a possibilidade de personalizar suas unidades com consultoria direta do arquiteto italiano Casamonti. As plantas são livres, com pé-direito de 3,10 metros, sacadas abertas com ventilação natural, churrasqueira a carvão integrada à varanda e vista para o mar.

Para Claudio Fischer, fundador do Fischer Group, o projeto representa mais do que inovação arquitetônica, é a continuação de um legado. “Minha família ajudou a transformar Balneário Camboriú em um destino de referência quando criou o Hotel Fischer, que recebia desde turistas comuns até presidentes da República. Hoje, nossa missão é mostrar que luxo não está mais na ostentação, mas na experiência. E isso a por saúde, sustentabilidade, silêncio e ar puro”, afirma.

Henrique Harmonia

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Coluna Em Harmonia Henrique Harmonia Jornalista 6624/SC

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