Nesta segunda-feira, 28, ocorreu um encontro entre representantes de diversas entidades comerciais de Juiz de Fora. Na reunião, foram abordadas alternativas para a reabertura do setor na cidade, que teve seu funcionamento após a adoção da onda vermelha no município. A partir desse encontro foi planejada uma reunião oficial com Margarida Salomão (PT), com data a ser confirmada.
No encontro, estavam reunidos presidentes do Sindicato do Comércio (Sindicomércio), da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora (ACEJF), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora (CDL), representantes de shoppings e comércios no geral e representantes do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora (SHRBSJF).
De acordo com Aloísio Vasconcelos Barbosa, presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora, o encontro rendeu bons frutos. O representante reforçou o papel das entidades nesse momento delicado e o sentimento que envolve a classe: “Estamos diante de um desespero da classe empresarial com o fechamento do comércio. A saúde é de extrema importância, mas a economia também é, o emprego também é e o estado psicológico das pessoas também é.”
A expectativa é de que, com os encontros, os setores possam chegar a uma solução: "Eu vejo que o comércio não pode ser creditado como culpado por tudo de ruim que está acontecendo na cidade. Temos que voltar a abrir, afinal de contas são 44 mil empregados. Nós esperamos que a gente possa retroceder isso e operar o quanto antes possível.", afirma Emerson Beloti, presidente do Sindicomercio.
Beloti ainda reforça a importância do diálogo entre os setores e a busca de alternativas, principalmente para os trabalhadores afetados pela pandemia: "Vamos convocar uma conversa com a prefeita para trazer a ela ansiedades que estão acontecendo com os comerciantes. Muitos empresários querem continuar mantendo empregos, querem continuar honrando seus compromissos. O melhor é a seguida harmônica e os protocolos sendo seguidos por todos."
O funcionamento do comércio no município está suspenso desde o dia 26, último sábado. Inicialmente, a definição vale até dia 07 de janeiro, quinta-feira, devido à adoção do munícipio à onda vermelha no Minas Consciente. Nessa fase do programa, apenas serviços considerados essenciais são liberados.